O posicionamento da mulher empreendedora tem sido um tema cada vez mais relevante na sociedade atual. Apesar de muitos avanços terem sido conquistados nos últimos anos, ainda há muito a ser feito para garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades e reconhecimento que os homens no mundo dos negócios.
Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil é o país com a maior proporção de mulheres empreendedoras no mundo, com cerca de 24 milhões de mulheres à frente de negócios próprios. No entanto, mesmo com essa representatividade, ainda existem barreiras a serem superadas.
Um dos principais desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras é a falta de acesso a recursos financeiros. De acordo com o Sebrae, apenas 31% das empresas lideradas por mulheres conseguem obter crédito junto às instituições financeiras. Além disso, como as mulheres costumam receber menos investimentos do que os homens, o que dificulta o crescimento de seus negócios.
Outro problema enfrentado pelas empreendedoras é a desigualdade de gênero em ambientes de negócios. Muitas vezes, as mulheres são subestimadas e têm suas habilidades questionadas, o que pode afetar a confiança de seus negócios e favorecer suas oportunidades de crescimento.
No entanto, apesar dos obstáculos, muitas mulheres se destacaram no mundo dos negócios e se tornaram exemplos de sucesso e superação. Mulheres como Luiza Trajano, fundadora do Magazine Luiza, e Bel Pesce, fundadora da FazINOVA, são referências para outras empreendedoras e inspiraram muitas mulheres a buscar seus sonhos e empreender.
Para mudar esse cenário, é importante que sejam criadas políticas públicas que incentivem a igualdade de gênero em ambientes de negócios e que ganhem mais recursos e oportunidades para os empreendedores. Além disso, é fundamental que haja uma mudança cultural que valorize o potencial das mulheres como empreendedoras e que elimine preconceitos e estereótipos de gênero.
Em resumo, o posicionamento da mulher empreendedora ainda é um desafio, mas é necessário que sejam tomadas medidas para que as mulheres tenham as mesmas oportunidades e reconhecimento que os homens no mundo dos negócios. Com mais apoio e incentivo, as empreendedoras poderão contribuir ainda mais para o desenvolvimento econômico do país e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Ariele Matos
Werlayne Centenaro
Idealizadoras do Segunda Delas
